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Pelos Ares

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Por César M. Borges

“O cravo brigou com a rosa
debaixo de uma sacada”


E faz tempo! Esta cantiga, de tão antiga, ninguém sabe quem a criou. Alguém foi. Mas quem?

A quem se paga cada vez que ela é cantada? Quem recolhe os direitos autorais?

Há quem sustente que a idéia de autoria é própria de uma sociedade burguesa. Aldeias e tribos do passado não demonstravam tal preocupação, mesmo porque não parecia haver ali a possibilidade de que alguém aspirasse a viver de arte. Tudo o que era criado – danças, cantos, lendas – pertencia à coletividade.

O argumento é coerente e digno de todo respeito. No entanto, há de se observar que o crédito da autoria já existia na Antiguidade. Se assim não fosse, não teríamos obras atribuídas a Platão, Aristóteles, Sófocles, Ésquilo, Safo, Virgílio, Cícero, Ovídio... Isto para citar alguns nomes, apenas... O que torna plausível o conceito de que a autoria tenha seu princípio ligado ao registro, à escrita. Sociedades mais complexas, mais organizadas em torno da escrita desenvolveram, também, a autoridade, a assinatura, a identidade do autor. Ao passo que sociedades menos complexas ou mais ligadas à tradição oral de transmissão de cultura e conhecimento diluíram a criação entre seus membros, na extensão do tempo e nos atributos da memória.

“Terezinha de Jesus
deu uma queda
foi ao chão”

A invenção da imprensa, o crescimento vertiginoso da publicação de livros e, posteriormente, o surgimento dos jornais popularizaram o ato de ler e, se não aniquilaram de vez as culturas de tradição oral, sobrepuseram-se a elas de tal forma a dar a impressão de que a cultura escrita passava a ser “a cultura”, ou uma cultura superior... E os autores viram seus nomes impressos...

Desde então, os avanços tecnológicos possibilitaram outras formas de registro: o som e a imagem encontraram a gravação no suporte físico da fita, do disco, da fotografia, da película cinematográfica, de seus desdobramentos e reproduções, ampliando o reconhecimento autoral, mas, também, dando impulso a uma poderosa indústria cultural que fez nascer a cultura de massas e passou a determinar padrões estéticos, moda, comportamento.

A indústria cultural não se opunha e não opõe, necessariamente, ao bom gosto, à sensibilidade, à invenção ou à inteligência... desde que estas vendam... desde que dêem lucro...

“Quem me ensinou a nadar,
quem me ensinou a nadar,
Foi, foi, marinheiro,
foi os peixinhos do mar”

Navegamos, hoje, pela rede mundial de computadores e somos arrastados por um mar de informações vagas, imprecisas.

Tornou-se bastante comum recebermos mensagens de auto-ajuda, com slide shows e fotomontagens de gosto duvidoso, contendo textos atribuídos a Mário Quintana, Charles Chaplin, Vinícius de Moraes, Fernando Pessoa... Ou, ainda, textos irônicos, chulos e preconceituosos atribuídos a Arnaldo Jabor ou Luís Fernando Veríssimo. Será que foram eles mesmos que escreveram? Alguém foi. Mas quem? É a autoria deturpada. É a autoria traída.

A indústria cultural alimentou o monstro que agora ameaça devorá-la. Subvertendo o dito, é possível afirmar que “tudo que é criado, é logo copiado”. Cópias ilegais, não autorizadas, pirataria na rede deste mar em que ninguém controla a pesca.

A indústria tenta conter os saques, tenta se adequar, tenta vender on line o que está na linha de seu anzol. No entanto, podemos, de fato, estar diante da fragmentação da cultura de massas... e recolhendo cacos de cultura.

Canções são “baixadas” fora de seus álbuns, poemas de Drummond circulam sem que seus livros sejam conhecidos, pinturas e fotos são tiradas de seus contextos, histórias narradas sem cronologia. É a autoria fragmentada, diminuída...

Se levarmos ao extremo a hipótese de que toda produção cultural possa ser adquirida, virtualmente, sem que se pague valor algum a quem realmente as produziu, a indústria agonizará.

Quem investirá tempo e dinheiro na produção de um filme se, antes mesmo dele ter cumprido seu circuito pelas salas de cinema, ele já puder ser visto pelos usuários de computador? Se antes de ser lançado em DVD, ou qualquer outro suporte que se crie, ele já tiver se convertido em uma cópia caseira?

Quem pagará horas de estúdio, contratará técnicos, engenheiros de som, produtores, arte-finalistas se, antes de estar nas lojas, o disco já tiver seu conteúdo espalhado entre os internautas? Se, antes de ser vendido pelos sites oficiais das gravadoras, o trabalho musical já estiver disponível em sites “alternativos”?

Quem publicará livros quando obras inteiras podem ser hospedadas em uma página da Internet?

Assistir a um filme não é simplesmente ver uma história. É um envolvimento muito maior que passa pela percepção da linguagem, dos cortes, da edição, dos efeitos, da trilha sonora, da fotografia. A tela do computador ou o televisor da sala não substituem, em absoluto, a experiência, a atmosfera que pode ser vivida em uma sala de cinema.

Um bom disco é muito mais que um apanhado de canções. É um trabalho que se constitui de arranjos instrumentais, vocais, letras e todo um empenho para se conseguir uma determinada sonoridade, uma identidade, um perfil integral de obra que chega à arte de capa e às notas de produção. Um conjunto de elementos que não podem ser reduzidos a um MP3, ou qualquer aparelho de bolso, e um fone de ouvidos.

O mesmo pode ser dito em relação ao livro. O tipo de letra, o papel, o arranjo formal do texto na página, a diagramação, a composição, a divisão de partes, capítulos, o espaço em branco, as ilustrações, a capa são, muitas vezes, escolhas minuciosas do autor, do editor e passam a integrar a natureza da obra como um todo. Algo que a leitura vertical, “rolada em bastão”, em uma tela ainda não é capaz de reproduzir ou substituir.

O objeto portátil em que se transformou o livro, o folhear, o ir e vir dos olhos e a própria postura física do leitor permitem uma forma de concentração e desfrute que os meios eletrônicos não conseguem, ainda, proporcionar.

A reprodução de um quadro não substitui uma visita à galeria. As dimensões reais de um quadro, as cores empregadas, o vigor das pinceladas não se transportam a outro meio.

Isto tudo não é uma mera questão subjetiva de gosto. É uma questão de formação. As experiências precisam ser reais, palpáveis, físicas e não deformadas, reformatadas...

Minha preocupação não é a sobrevivência da indústria cultural, dos seus meios de exploração e reprodução. Importa-me a sobrevivência do autor, do ser criativo e do seu diálogo com o outro (todos nós).

Talvez estejamos prestes a presenciar uma grande mudança nos meios de produção da arte. Um movimento, que não é novo, parece apontar uma tendência para que o artista seja autônomo, independente.

Fenômenos mundiais, grandes nomes nacionais, mitos e lendas da cultura de massas continuarão a ser ídolos, referências de um já quase passado.

O artista provavelmente voltará à sua aldeia, tentará ser conhecido, reconhecido pelos seus e, se tiver sorte, pelas aldeias vizinhas... retecendo sua própria rede...

“O anel que tu me destes
era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
era pouco e se acabou”.




Indicações para leitura:

CASHMORE, Ellis. ...e a televisão se fez! Tradução Sonia Augusto. São Paulo: Summus, 1998.
COSTA, Antonio. Compreender o cinema; tradução Nilson Moulin Louzada. São Paulo: Globo, 2003.
EMERICK, Geoff. HOWARD, Massey. Here, There and Everywhere: my life Recording the music of The Beatles. New York: Gothan Books, 2006.
MILLER, Jonathan. As idéias de McLuhan; tradução Octanny Silveira da Mota, Leônidas Hegenberg. São Paulo: Cultrix, 1982.
ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz: A “literatura” medieval; tradução Amálio Pinheiro, Jerusa Pires Ferreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.


Conheça um pouco mais o trabalho do autor:

Escritor e professor universitário, César Magalhães Borges desenvolve um trabalho literário, desde 1980, que envolve poesia, contos, crônicas, canções, roteiros para teatro e histórias infantis.

Autor independente, César já lançou os livros:

- Passagem (poemas e crônicas) - 1985
- Contrastes (poemas) - 1987
- Canto Bélico (poemas) - 1994
- Bolhas de Sabão (infantil)- 1998
- Ciclo da Lua (poemas)- 1999
- Três Acordes (infantil)- 2003
- Folhas Soltas (poesia incidental)- 2006

25 de julho - Dia do Escritor

quarta-feira, 25 de julho de 2012


"Independentemente de agradar, a escrita responsável é feita para agregar."   (J.R.Jerônimo)

 
Parabéns a você Escritor e Escritora Guarulhense!


 

Condutor diferenciado, cidadão necessário

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Por J.R.Jerônimo

Alguns comportamentos tornam-se uma espécie de convenção na vida social. Os papéis e funções que as pessoas têm no dia a dia, conforme suas profissões e posições, na família, no local de trabalho e na sociedade, levam cada um a portar-se e a proceder de uma determinada forma. A mulher que hoje é casada e é mãe, comporta-se diferente de quando era solteira; bem como o que foi promovido a cargo de chefia, porque agora é mais exemplo do que antes, teve que incrementar seu modo de agir e de se comunicar. Assim deveria ocorrer com todos os condutores de veículos de motores potentes, e também de grandes tamanhos e pesos.
A quem fosse destinado um veículo com tais características, muito mais deveria ser exigido em sua capacitação para condutor. O que hoje se prevê pela legislação, Art. 140 do CTB - Código de Trânsito Brasileiro, que divide em cinco as categorias de condutores, na tentativa de direcionar a qualificação de cada um deles, conforme o tipo de veículo e de transporte que conduzirão, em minha opinião, está muito longe do básico necessário para a segurança no trânsito.
É inconcebível a prática atual, onde qualquer um, desde o mais despreparado até o mais irresponsável tem a posse desses tipos de veículos e a permissão para conduzi-los.
Deveriam ser previstos idade mínima aumentada, por exemplo, dos 25 anos em diante, escolaridade básica a partir do ensino médio completo, rigorosos testes psicológicos e longos cursos de direção defensiva especialmente voltados para condutores dos veículos acima referidos. Porque, tais condutores, precisam ser diferenciados, precisam mesmo, é ser especiais.
O nível de capacidade que a sociedade precisa que esses condutores tenham, deve ser distinguido obrigatoriamente por virtudes como:
- Personalidade equilibrada, sem destempero, sem afetação;
- Consciência plena de que um acidente ocasionado por veículo especialmente potente ou de grande tamanho e peso, no uso de seu potencial, tem desdobramentos gravíssimos;
- Habilidade em direção defensiva especial.
A realidade não mudará por si mesma, cada um de nós é que tem que mudá-la. Divulguemos esse pensamento. Em algum tempo - e que seja o mais breve - teremos saturado o inconsciente coletivo com a percepção viva do direito, da obrigação e do potencial que temos para não mais aceitar a prática corriqueira de uma enormidade de erros em nossa sociedade e promovermos a melhoria do que pode ser aprimorado. Erros decorrentes de muita permissividade e causadores de tantas perdas de vidas e de grande prejuízo material. Só no âmbito do trânsito, segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 40 mil pessoas morrem vítimas de acidentes a cada ano em nosso país e, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), R$24,6 bilhões são gastos em decorrência de acidentes nas rodovias federais e estaduais, também anualmente.
Em vez de esperarmos os outros fazerem por nós aquilo que queremos que seja feito, façamos nós. Conscientes do bem possível, por intermédio da ordem, da legalidade e da paz, ajamos para mudar.
Vale repetir a divulgação da oportunidade que temos, como cidadãos brasileiros, para mudar as partes das leis que estão equivocadas e para criar novas leis adequadas e necessárias ao nosso país. Trata-se do exposto no parágrafo 2º do Artigo 61 da Constituição Federal.
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 2º - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
Um condutor diferenciado, em razão de dirigir um veículo potencialmente mais perigoso, é necessário, entre outras medidas, para a conquista de mais segurança no trânsito. Trata-se de uma mudança complexa, mas possível e muito menos cara do que as vidas que são perdidas na situação atual.
Uma sociedade com leis erradas prejudica principalmente as pessoas de bem. Criemos ou participemos, pois, de abaixo-assinados e de mobilizações que objetivem as mudanças necessárias. Sejamos sempre interessados na política, independentemente de se pertencer ou não a algum partido. Sejamos cidadãos atuantes, para não sermos joguetes, nem vítimas; para sermos, enfim, agentes da nossa história, conscientes, responsáveis e vencedores.

Conheça um pouco mais o trabalho do autor em: http://www.jrjeronimo.com.br/

A educação de nossos filhos

domingo, 1 de julho de 2012

por Janethe Fontes


Não muito raramente eu me pego perguntando qual a melhor maneira de educar meu filho. Mas eu não digo educar apenas no sentido “pedagógico” e sim no sentido amplo da palavra: “dar a alguém todos os cuidados necessários ao pleno desenvolvimento de sua personalidade”. Afinal, sinto que o maior problema hoje em dia é a falta de “valores”. A educação não pode se resumir em apenas “pagar uma boa escola” e “capacitar o filho, ou filhos, para o futuro”, é preciso também ensinar que palavras como “obrigado” e “licença”, só para citar alguns exemplos, são palavras que jamais deveriam ser esquecidas, e que gestos simples como o de “dar lugar a uma pessoa idosa ou a uma grávida na fila de um banco ou no assento do ônibus/metrô” ou ainda de “abrir a porta do carro para uma mulher (parece démodé que um homem faça isso, mas não é)” não deveriam ser abandonados. Eu poderia ainda citar outros tantos “valores” que “deveríamos” passar a nossos filhos, e, tenho certeza, que você poderia também citar outros inúmeros "valores" que jamais deveriam ser esquecidos/abandonados, mas a intenção neste caso era apenas o de dar uma pequena introdução a um artigo muito interessante do colunista Marcelo Maroldi do site Digestivo. Ele aborda em seu texto não só a questão da “educação atual de nossas crianças”, mas sobretudo a exacerbada preocupação dos pais de “preparar seus filhos para o futuro”, tanto que chegam a esquecer que “criança tem que ser criança”, que é preciso respeitar seu ciclo biológico (outro tema merecedor de muitas discussões, mas que vou deixar para uma próxima oportunidade).

“Na Coréia do Sul, algumas escolas oferecem a seus alunos 16 horas de aulas todos os dias. É isso mesmo, dezesseis horas, não é mentira! As crianças e os adolescentes acordam bem cedo e partem para esse grande desafio. Pela manhã, assistem às aulas tradicionais, como matemática e biologia. À tarde, depois do almoço na própria escola e de fazerem suas tarefas, geralmente em grandes quantidades, recebem ensinamentos nas disciplinas específicas escolhidas por eles mesmos, como matemática avançada, cálculo numérico ou programação de computadores, além de aulas como violino, piano, alemão, japonês, mandarim, escultura, pintura, oratória, política, culinária e muitas outras. Os educadores dizem que estão formando cidadãos capacitados para o projeto de crescimento do seu país e de consolidação de uma nação altamente tecnológica e competitiva.

Ora, eles são crianças, mas não agem como se espera destas. Em uma vida de 70, 80 anos, eles já começam aos 10 uma rotina que resistirá por mais 5 ou 6 décadas. Aprendem, bem cedo, que não é preciso respeitar as etapas da vida – infância, adolescência, terceira idade, etc. O que importa é entrar rápido na universidade, ser bem sucedido em um emprego invejado por todos, ganhar bastante dinheiro, e, então, morrer; não, porém, antes de ensinar ao seu filho o valor de tudo isso na vida dele.

É possível que você pense “eles realmente estão exagerando”. Mas, por aqui, não é muito diferente. É claro que não chega nesse nível, afinal, nossas escolas não têm estrutura para esse tipo de ensino "ideal", elas sequer oferecem uma boa merenda no intervalo entre as aulas e, também, atividades culturais e extracurriculares inexistem nas nossas escolas, geralmente. Mas, não fosse a falta de condições típicas de um país pobre, implementaríamos tal sistema, creio. Aqui, escuto diariamente: estude, filho! Estude para ser alguém na vida! Entendo, por isso, “estude, filho, para ter dinheiro quando crescer”. É o nosso jeito de pressionar as nossas crianças. A infância não existe mais, é só uma pré-escola para a vida competitiva que o mundo impõe. E de meninas, já ouvi: "quando crescer, vou casar com um homem bem rico!" Sim, o homem não precisa ser honesto, educado, carinhoso. Precisa ser rico, apenas, e propiciar um bom casamento. Para muitos pais, é a versão feminina do ser alguém na vida. É o que ensinamos.

O que temos feito, afinal, com a educação dos nossos filhos? Antes, a diversão era jogar bola, soltar pipa. Agora, a diversão é ir às aulas de inglês logo aos 6 anos de idade, se possível antes. Tentam camuflar esse "treinamento" com salas coloridas, filmes e animações feitos em computadores, cadernos bonitinhos, personagens cativantes, professores ensaiados. Mas, ser criança está sendo muito chato. A vida da criança parece estar seguindo uma receita da qual ela não poderá se esquivar se desejar ser bem sucedida mais à frente. Já não é possível ser apenas criança, brincar sem compromisso, aprender naturalmente, aos poucos, devagar. É necessário ser um "adulto infantil", com inúmeras responsabilidades e desafios por enfrentar. É a Era das metas, para crianças, inclusive.".

O pior disso tudo é imaginar que futuramente poderemos ter jovens completamente capacitados mas sem nenhuma noção de respeito, de delicadeza para com o próximo.

É preciso pensar seriamente nisso.


Nota: Texto originalmente publicado no blog blog Palavreando, de Janethe Fontes, em 14/04/2006

Conheça um pouco mais o trabalho da autora:

Janethe Fontes Soram
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