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RECORDAÇÕES: Saiu no jornal Diário de Guarulhos

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Saiu no jornal Diário de Guarulhos, em 10/05/12:

Atrações literárias e shows no 3º Salão do Livro

Natália Oliver


  A solenidade que abriu na sexta-feira (4) o 3º Salão do Livro teve show da banda “A Curva da Cintura”, grupo do cantor, compositor e escritor Arnaldo Antunes..

Este ano, o evento está focado na divulgação de talentos guarulhenses. O espaço ‘Lê Guarulhos’ é destinado à exposição e venda de livros, além de promover a integração entre escritores e o público. O espaço vai contar com escritores da cidade, como Jane Rossi, Bosco Maciel, Elmi Omar, Arnaldo Rubio, César Magalhães Borges, Margarida Nogueira, Castelo Hanssen, Janethe Fontes, Fabiano Fernandes Garcez e terá obras do historiador João Ranali.

O escritor guarulhense, professor da rede pública e editor da Editora Cortez, Amir Piedade, afirmou que já descobriu talentos em edições anteriores do evento. Ele acredita que o Salão é uma vitrine para novos talentos e pode ajudar muitas pessoas que não sabem como divulgar seu trabalho a ter contato direto com editoras.

“Não é o brasileiro que não lê, somos nós que não colocamos os livros ao alcance da população”, diz Amir. Para ele a Prefeitura deu um salto muito grande no desenvolvimento cultural ao oferecer crédito para compra de livros para alunos e professores da rede pública.

O Salão do Livro está montado na Av. Odair Santanelli, no Parque Cecap.

Literatura estrangeira tem o maior peso nas vendas de livrarias

(Por Roberta Campassi)


Para vice-presidente da ANL, literatura brasileira “parece estar aquecendo”, mas mercado ainda é dominado por livros traduzidos

As cinco áreas que mais geraram vendas para livrarias em 2011, conforme a percepção dos livreiros, foram (nesta ordem): literatura estrangeira, infantojuvenil, livros acadêmicos, autoajuda/esotéricos e livros didáticos. E as que mais cresceram: infantojuvenil, literatura estrangeira, autoajuda, literatura brasileira e livros acadêmicos de ciências humanas. Os rankings fazem parte do Levantamento anual do segmento de livrarias da ANL, divulgado ontem. Os livreiros também apontaram os dez livros mais vendidos no ano passado. Entre eles estão Ágape, Steve Jobs, As esganadas, O guia politicamente incorreto da história do Brasil e os livros da série Diário de um banana.

Os livreiros consultados – 333 lojas, num total de 3.481 livrarias existentes no país – não tiveram que apontar números de vendas no levantamento. “Muitos não têm sistemas ou ferramentas de controle para saber exatamente quanto cada segmento faturou, mas eles sabem quais áreas são mais importantes”, diz Ednilson Xavier, presidente da ANL. Veja aqui o levantamento de 2011 completo, disponibilizado no site da entidade ontem.

A pesquisa revelou que as livrarias cresceram 5,26% no ano passado, abaixo da inflação de 6,5% e bem abaixo do que o crescimento dos últimos anos.

As cinco áreas de maior representatividade no faturamento de 2011

2011
1º Literatura estrangeira*
2º Infantojuvenil
3º Acadêmicos
4º Autoajuda/esotéricos
5ª Didáticos


2010
1º Infantojuvenil
2º Autoajuda/ esotéricos
3º Acadêmicos
4º Literatura geral – Ficção
5º Literatura geral – Não Ficção

*Segundo a ANL, até 2010, o levantamento dividia livros de literatura em ficção e não ficção. Em 2011, o critério mudou para literatura estrangeira e literatura nacional, para que a representatividade da produção brasileira pudesse ser medida.

Xavier, da ANL, destaca que o segmento de didáticos, que aparece em quinto lugar em 2011, é fundamental para sustentar alguns negócios. “Muitas livrarias só sobrevivem ao longo do ano, e é no período de vendas dos didáticos que conseguem fazer seu pé de meia”, afirma. 

As áreas incluídas no questionário da ANL foram: literatura brasileira (ficção/ não ficção), literatura estrangeira (ficção/ não ficção), idiomas, infantojuvenil, autoajuda/esotéricos, religião, culinário/gastronomia, viagem/turismo, ciências humanas e sociais, ciências biológicas, ciências exatas, didático e outros.


As cinco áreas que mais cresceram em vendas em 2011

2011
1º Infantojuvenil
2º Lit. geral estrangeira
3º Autoajuda/esotéricos
4º Literatura geral brasileira
5º Acadêmicos: ciências humanas/sociais

2010
1º Infantojuvenil
2º Literatura geral – ficção
3º Literatura geral – não ficção
4º Acadêmicos: ciências humanas/sociais
5º Autoajuda/esotérico

Neste item do levantamento, vale a mesma observação sobre a mudança no critério para a classificação da literatura. “Embora a literatura brasileira pareça estar se aquecendo, esta é uma premissa que podemos assumir: ainda é um mercado que vende muito mais literatura estrangeira do que brasileira”, afirma Guto Kater, vice-presidente da ANL. Segundo ele, a literatura estrangeira é ainda mais dominante nas livrarias que vendem “modismos”. Para Xavier, o fato de literatura brasileira aparecer como a quarta área que mais cresceu em 2011 é um “alento”.

Os dez mais vendidos em 2011

Ágape (Globo Livros)
A cabana (Sextante)
Querido John (Novo Conceito)
Steve Jobs (Companhia das Letras)
Porque os homens amam as mulheres poderosas (Sextante)
Guia politicamente incorreto (Leya)
O pequeno príncipe (Agir)
As esganadas (Companhia das Letras)
Mulheres inteligentes, relações saudáveis (Academia)
Diário de um banana - vários títulos da série (Vergara & Riba)


Obs.: Artigo publicado originalmente na coluna Mercado do Publishnews


Nota da blogueira: Que a literatura estrangeira ainda vende muito mais do que brasileira não é exatamente uma novidade. Mas essa é uma realidade muito triste; não acha, Galera? E nós precisamos mudar isso urgentemente. Afinal, temos ótimos escritores no Brasil! Nossa literatura não fica devendo nada, nada mesmo, em relação à literatura estrangeira. Não concordam??

A multidão é o novo leitor, o novo editor… e o novo autor

segunda-feira, 21 de maio de 2012

(Por Júlio Silveira)


No recente Congresso Internacional do Livro Digital, a palestra do historiador francês Roger Chartier foi tanto um alívio quanto um estranhamento. Em meio a discussões sobre planos de negócios e a eterna queda de braço na cadeia do livro (governo, editoras, livrarias), Chartier falou do elemento que, embora seja o mais fundamental na cadeia do livro, é ignorado nas discussões sobre a nova realidade da publicação digital: o autor.

Quem, na plateia, se entediou com a falta de estatísticas e o excesso de contexto histórico perdeu uma reflexão que, aparentemente acadêmica, tem aplicações práticas urgentes para quem trabalha com livros.

Já em 1996, quando a Amazon mal começava a vender livros — impressos — Chartier advertia sobre os efeitos iminentes do digital sobre a indústria e a economia do livro. Em A aventura do livro, do leitor ao navegador ele antevia a angústia dos grandes grupos editoriais com a exaustão do modelo do best-seller (produtos minimamente diferenciados para a máxima tiragem) frente à fragmentação (de públicos e de poder) oferecida pela publicação digital. Mirando as megaeditoras e falando sobre a livre expressão oferecida pela internet, perguntou “como poderá sobreviver um universal que se expressa através do singular?”.

“O sonho […] era que cada um fosse ao mesmo tempo leitor e autor, que emitisse juízos sobre as instituições de seu tempo, quaisquer que elas fossem e que, ao mesmo tempo, pudesse refletir sobre o juízo emitido pelos outros. Aquilo que outrora só era permitido pela comunicação manuscrita ou a circulação de impressos encontra hoje um suporte poderoso com o texto eletrônico.”

Chartier não está falando do Facebook (que só estrearia oito anos depois) ou algo assim, está se referindo ao que Kant falou no século 18! Mas os efeitos desse “sonho de interatividade leitor-autor”, concretizado pela internet e pela publicação digital, já tem efeitos visíveis — até financeiramente — no mercado do livro. Um deles é a substituição da crítica especializada pela multidão anônima.

Um artigo recente (A Amazon matou o resenhista estrela) mostrou, com base em um estudo de Harvard como a multidão de resenhistas voluntários vem não somente identificando com precisão os bons e maus livros, mas também exercendo forte influência na decisão de compra na Amazon. E um vídeo mostra como uma multidão de leigos dando palpites pode ser muito mais precisa (em determinar a qualidade do produto livro) do que a análise de um especialista. Isso se dá através do fenômeno do Crowd Wisdom, ou sabedoria das massas, e passou da teoria para a prática através dos recursos da internet, que permitem a livre e imediata expressão de opiniões.

Talvez chegue o dia em que essa sábia multidão, além de decidir o que se vende, poderá decidir o que é melhor, e a massa sem rosto substituirá, por exemplo, os dezoito acadêmicos suecos que decidem a cada ano o detentor da honraria máxima da literatura, o Prêmio Nobel. Ficção? Esse é o medo expresso por um laureado recente, Mario Vargas Llosa, que acredita que “escrever para tablets” levará à banalização da literatura. Quando todos forem escritores e leitores, quem dirá o que é bom? Ele acha que os textos desvinculados de um suporte físico (e de suas restrições) seguirão o caminho da televisão, que “não chegou a lugar algum, porque aponta ao mais baixo para chegar ao maior número de pessoas”.

Em contraponto, há um grupo de escritores, John Grishman entre eles, que prega o “se não pode vencer, junte-se a ele”. Para compensar a voracidade da “literatura para tablets” (se é que isso existe), estão escrevendo em dobro.

Em um longo devaneio especulativo, pode-se questionar se a figura do “autor” (o indivíduo cultuado) para o mundo da publicação permanecerá relevante na economia da publicação digital. (Neste vídeo, cometo uma análise histórica — perdão, monsieur Chartier — demonstrando que a figura econômica e social do “autor” é um constructo recente, que pode perder a relevância na era digital). Esta especulação pode, no entanto, ser expressa em dólares, quando se vê que, para um gigante como a Amazon, é mais lucrativo vender 10 exemplares de 1.000 títulos diferentes do que 10.000 exemplares de um único título, em se tratando de e-books, produto que não requer estoque e, graças aos selfpublishing, sequer custo de produção. Além do que, 1.000 microautores semianônimos não têm poder de barganha para negociar com a Amazon, ao contrário das grandes editoras e dos autores “estrela”. 

Voltando a Chartier, temos que “a Cultura impressa — e, antes dela, a cultura manuscrita —, produziu triagens, hierarquias, associações entre formatos, gêneros e leituras. Pode-se supor que, na cultura que lhe será complementar ou concorrente por vários decênios, isto é, a do texto eletrônico, os mesmos processos estarão em funcionamento. Também este outro mundo vai fragmentar-se segundo processos de diferenciação ou divulgação que não andam no mesmo passo e não têm as mesmas formas conforme os diferentes contextos. Uma das dificuldades para pensar esse fenômeno é que o modo como imaginamos o futuro continua sempre dependendo daquilo que conhecemos.”

O primeiro entre nós que parar de olhar para o futuro pelo espelho retrovisor, no dizer de McLuhan, encontrará a chave — e o plano de negócios, e o lucro, e o poder — para o mercado da publicação digital.




Nota: Artigo publicado originalmente na coluna LivroLivre do Publishnews

Julio Silveira é editor, formado em Administração, com extensão em Economia da Cultura. Foi cofundador da Casa da Palavra em 1996, gerente editorial da Agir/Nova Fronteira e publisher da Thomas Nelson. Desde julho de 2011, vem se dedicando à Ímã Editorial, explorando novos modelos de publicação propiciados pelo digital. Tem textos publicados em, entre outros, 10 livros que abalaram meu mundo e Paixão pelos livros (Casa da Palavra), O futuro do livro (Olhares, 2007) e LivroLivre (Ímã). Coordena o fórum Autor 2.0, onde escritores e editores investigam as oportunidades e os riscos da publicação pós-digital.

Convite: Feira de Artes da Vila Pompéia

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A autora Janethe Fontes estará presente na Feira de Artes da Vila Pompéia - Rua da Literatura - Tenda da - Dia 20/05/12 a partir das 14:00, autografando seu livro Vítimas do Silêncio. Compareça!




Convite para o lançamento de Yasmin outra vez...

Venha participar do lançamento de Yasmin outra vez... de Rosa Chimoni. Será uma festa árabe com bailarina, músicas e muito mais. O romance aborda a imigração libanesa no estado de São Paulo e propõe um desmoronamento na linguagem institucional, dura, molar, moral da nossa tradição e do patriarcado.

Esperamos vocês por lá!


3º Salão do Livro de Guarulhos - Fotos

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O 3º Salão do Livro de Guarulhos mal acabou e já está despertando saudade!

E a última semana foi boa demais!!

Obrigada a todos que prestigiraram os escritores do Lê Guarulhos.

Nota: Conforme o jornal Folha Metropolitana: "A 3ª edição do Salão do Livro de Guarulhos foi um sucesso de crítica e público. De 4 a 13 de maio, cerca de 230 mil pessoas passaram pela tenda localizada na avenida Odair Santanelli, no Parque Cecap." Show de bola, né, Galerinha?


Jane Rossi lança o terceiro volume de Chuva de Emoções



Lançamento/Sessão de Autógrafos dos livros
Auto-Ajuda de Roberta Villa e Sentimento Fatal de Janethe Fontes 


 Lançamento do Livro Eu denuncio o Estado de Arnaldo Rúbio e Elmi Omar

 
  
 


Salão do Livro

3º Salão do Livro de Guarulhos

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O 3º Salão do Livro de Guarulhos está bombando!!!

E você, vai perder essa?!


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